domingo, 28 de julho de 2019

BANHO "BELEZA DE VÊNUS"; CREME ESFOLIANTE DE AFRODITE


Use o poder de Vênus (que pode ser substituída por qualquer deidade de amor e beleza) para glamourizar-se e ser mais bonita(o).
Maçã ralada 
Suco de romã 
Mel
Vela vermelha  
Três velas rosa 
Vela branca



Prepare a água do banho.
Adicione a maçã ralada, o suco e o mel, misturando bem.
Coloque as velas ao redor da banheira/box.
Acenda a vela vermelha, depois a branca, depois as três velas cor-de-rosa.
Tire suas roupas e diga:

"Vênus, eu invoco a ti
Deusa do amor, beleza e sexualidade
Abençoa-me com beldade
Eu te peço, deusa, concede este desejo a mim:
Abençoa-me com beleza
Das solas dos meus pés
Ao topo da minha cabeça
Como eu digo, então seja!"

Mergulhe no banho por pelo menos trinta minutos.
Apague as velas sem soprar quando terminar o banho.


CREME ESFOLIANTE DE AFRODITE


Frasco pequeno de vidro com tampa; um pequeno quartzo rosa (amor próprio); salsa (sagrada a Vênus/Afrodite; ilumina a pele e combate bactérias); açúcar (atrai romance a você; agente esfoliante); mel (adoça sua aparência; retarda o envelhecimento); azeite (sagrado a Afrodite; hidrata a pele); suco de limão (clareia a pele; purifica seu feitiço); pétalas de rosa (sagrada a Afrodite, alivia a irritação).

Coloque as pétalas de rosa no vidro e por cima o quartzo rosa. Adicione um pouquinho de cada ingrediente sobre o quartzo, visualizando-os puxando as propriedades de amor próprio da pedra. Misture todos os ingredientes para formar uma pasta grossa. Massageie sobre o rosto evitando os olhos e o sol, e enxague com uma toalha morna. Então aproveite sua pele esfoliada e macia! Lembre de remover o quartzo depois e lava-lo bem para usar novamente.


ÓLEO PERFUMADO PARA ATRAÇÃO AMOROSA


Um poderoso óleo perfumado que atrairá a atenção romântica do sexo oposto. 

Durante a Lua Cheia, misture os seguintes óleos ou ervas em uma base de óleo de jojoba ou amêndoa, em proporções agradáveis ​​ao nariz e aos sentidos mágicos.

Para mulheres (ou homens) que procuram homens:

extrato de baunilha ou óleo,
óleo de carnation (a flor cravo),
óleo de rosa,
casca de salgueiro.

Para homens (ou mulheres) que procuram mulheres:

óleo almiscarado
óleo de neroli (laranja),
óleo de noz-moscada,
milefólio seco.

Aplique o perfume no chakra da raiz (na base da medula espinhal) ou pontos de pulsação antes de sair para encontrar seus possíveis amantes.

Óleo Perfumado para Atrair Amor:
6 gotas de óleos essenciais de jasmim e baunilha, 2 gotas de lavanda e rosas.
Ao aplicar, visualizar o amor que deseja atrair e recitar o seguinte:
"Agora meu rosto estará em sua mente, sua atração por mim é forte e audaz". 



Óleo Perfumado da Lua para sedução:

1 gota de óleo de Dama da Noite ou jasmim, 3 gotas de óleo de rosa, 1 gota de óleo de verbena, 4 fl. oz de vodka. Misture os três óleos no frasco. Adicione a vodka e agite vigorosamente. A colônia pode ser feita adicionando outra 1 fl. oz de vodka e 3 fl. oz de água destilada. Deixe sob o luar por uma noite, evocando para si o poder de sedução da deusa Selene.

BANHO RITUAL "IMÃ DE AMOR"


Você já observou que algumas pessoas têm uma aura tão magnética que se torna impossível não se sentir atraído por ela? Astrologicamente falando, uma Vênus fortemente exaltada faz a magia. Mas, pode-se invocar as mesmas bênçãos de Vênus através de vários feitiços usados ​​para atrair tanto o homem quanto a mulher.


#Ritual 1

Filtro de café
Levístico moído
Raiz de íris
Canela
1 colher (chá) de mel
Retalho de pano rosa
um grampeador
uma ferramenta de escultura
2 velas rosa
suco de limão
uma vela branca
feixe de sálvia
Qualquer óleo atrativo de amor

Este feitiço deve ser feito em noite de sexta-feira (dia de Vênus).
Banhe-se com água limpa e um pouco de suco de limão (para remover qualquer negatividade do seu corpo).
 Coloque no filtro de café o levístico, a raiz de íris e canela. Então, pingue mel sobre as ervas. Grampeie o filtro. Acenda uma vela cor-de-rosa, ponha o filtro na água quente do banho, depois relaxe e tome um bom banho de imersão. Fora do banho, defume-se com fumaça de sálvia para uma limpeza adicional.

No seu altar, coloque duas velas cor-de-rosa a sete polegadas de distância. Coloque uma terceira vela branca entre as velas cor-de-rosa. Usamos rosa neste caso para começar um caso ou amizade. (Neste feitiço, use velas vermelhas somente se você quiser sexo sem compromisso.) Inscreva seu nome em uma vela rosa. Na outra vela rosa, escreva: - "A pessoa certa para mim."

A vela branca serve para garantir que o Espírito respalde seu feitiço e atraia a pessoa certa para você. Você pode escrever o nome de um deus ou deusa na vela branca. Esfregue as três velas com óleo de amor. Cada dia, durante sete dias, acenda as três velas, pedindo ao Espírito para trazer amor à sua vida. Deixe as velas queimarem por sete minutos, depois mova as velas rosa uma polegada mais próximas uma da outra. No último dia, as três velas devem estar muito próximas.


#Ritual 2

3 xícaras de sais Epsom
2 xícaras de bicarbonato de sódio
1 xícara de sal de mesa
um óleo atrativo de amor
10 gotas de óleo de baunilha
10 gotas de óleo de rosa gerânio puro
3 gotas de óleo de lavanda (para atrair um homem) ou 3 gotas de óleo de patchouli (para atrair uma mulher)
2 gotas de óleo de trevo
20 gotas de corante alimentício vermelho
1 punhado de pétalas de rosa secas, vermelhas ou cor-de-rosa
uma tigela grande de barro, louça ou vidro
um frasco de vidro transparente com tampa


Instruções:
Misture numa sexta-feira durante a lua nova ou crescente (Se a lua estiver em Libra, isso é um bônus adicional). Comece misturando os quatro primeiros ingredientes listados acima. Despeje-os na tigela e misture bem, com as mãos. Você quer estar pessoalmente envolvido e íntimo de sua criação!

Adicione óleo de rosa de gerânio (para amor), dizendo algo como:

“Homem / mulher dos meus sonhos, venha até mim e traga amor verdadeiro!”

Misture novamente. Adicione o óleo de baunilha (para paixão), dizendo:

"Venha a mim e traga sua paixão!"

Misture novamente. Adicione óleo de lavanda (para atrair um homem) ou óleo de patchouli (para atrair uma mulher), dizendo:

“Como um imã, eu atraio amor!”

Misture novamente. Adicione o óleo de trevo, dizendo: "O amor duradouro é real, comece!". Enquanto mistura com as mãos após cada adição, certifique-se de carregar os sais com a sua intenção. Adicione a baunilha e misture com pensamentos de sexo e paixão permanente. Com o óleo de gerânio rosa, misture com pensamentos de um amor profundo e duradouro. Com o patchouli ou lavanda, visualize o tipo de pessoa que você quer, mas não visualize uma pessoa específica. Com o óleo de trevo, visualize a fidelidade - um amor sincero e duradouro. Visualize e empurre essa energia para os sais. Misture com um movimento repetitivo de agarrar, espremer e soltar até que os óleos sejam completamente distribuídos pela mistura.

Em seguida, adicione cerca de vinte gotas do corante. Você pode adicionar mais para uma cor mais escura (um amor mais apaixonado) ou menos para uma cor mais clara (um amor mais romântico). Mais uma vez, misture com as mãos. Você pode querer mexer antes com uma colher de pau para evitar colocar as mãos diretamente no corante, mas, quando o fizer, volte a usar as mãos novamente. Essa é a chave - colocar as mãos nela, sentir a textura enquanto os grãos de sais misturados passam por suas mãos, através de seus dedos. É uma experiência sensual. 

Finalmente, adicione algumas pétalas de rosas secas à mistura, se quiser. Elas flutuarão na água do banho, uma lembrança sutil do propósito por trás da criação desses sais. Mais uma vez, escolha a cor de acordo com as suas necessidades: vermelho escuro, rosa quente, rosa pálido. Fique com vermelhos ou rosas, no entanto. Misture as pétalas de rosas nos sais com as mãos. Visualize o amor da sua vida flutuando lá fora no mundo em algum lugar neste momento, apenas esperando para te encontrar, como as pétalas de rosa flutuarão na água. Despeje os sais em um frasco de vidro transparente e tampe bem.

Como usar:
Adicione meia xícara ao banho e mergulhe quando quiser atrair amor para sua vida.

Ao adicionar os sais, você pode querer falar um pequeno encantamento para reforçar sua intenção:

“Amante perfeito, venha a mim, traga paixão, amor, fidelidade. Ofereça-me um coração sincero e eu oferecerei o meu a você. Assim seja".

Banhe-se à luz de velas. Deixe o corpo secar naturalmente.

FEITIÇO DE VÊNUS COM MAÇÃ


Pegue uma maçã vermelha e anuncie que ela é um instrumento de magia, um presente da Deusa Vênus. Fale a sua intenção, neste caso, uma ferramenta mágica usada para unir duas pessoas romanticamente.

Com uma faca, divida a maçã ao meio, verticalmente. Coloque as duas metades na sua frente. Com tinta vermelha, escreva seu nome em uma tira de papel sem pauta e o do ser amado em outra tira. Coloque seu nome na metade direita, e o nome da pessoa amada na metade esquerda. As tiras devem ser pequenas o suficiente para caber dentro do centro das maçãs.

Coloque as duas metades em suas mãos, prontas para serem reunidas, dizendo:

"Duas metades do mesmo todo, (Nome dele/a) e eu seremos um;
Duas metades não mais, meu feitiço é feito sem dano algum".

Junte as duas metades e prenda-as com fita/linha vermelha. Usando uma erva de Vênus (pétalas de rosa, aveia, verbena, lilás, pêssego ou folha de framboesa), polvilhe-a sobre a maçã agora atada e fale este encantamento:

"Vem a mim, (Nome), quem eu almejo
Veja-me e seu coração seja tomado de desejo.
Pense em mim, sonhe comigo, em momentos de vigília e em sono
Você é o que eu quero, quem eu quero, faz-me do teu sentimento o dono".

Beije a maçã e enterre-a, se possível, perto de uma fonte de água corrente. Um vaso de planta pode funcionar, desde que a maçã nunca seja desenterrada, pois isso quebraria o feitiço. Diga:

"Meu feitiço está feito, (Nome) agora vem para mim
Meu feitiço é lançado, que por mim ele fique apaixonado! 
Assim seja!"


FEITIÇO DE AMOR DA MAÇÃ

Corte o topo da maçã para que você possa remover a polpa e recolocá-la novamente. Escreva a lápis/caneta vermelha o nome completo e a data de nascimento da pessoa que você deseja em tira de papel branco sem pauta. Junte a foto dela (opcional, para um feitiço mais forte) e coloque dentro da maçã. Adicione três colheres de mel e recoloque a tampa na maçã. Se quiser que o seu amor fique atado a você, enrole a maçã na sua peça íntima (calcinha ou cueca, que você nunca mais usará) em um recipiente hermético e coloque no fundo do seu armário, sem tocá-lo por uma semana inteira. À medida que a semana começa a passar, a maçã ficará mole. Quanto mais a maçã ficar mole, mais amolecido o coração do seu amor ficará e mais seus desejos por você aparecerão. Após uma semana, verifique a maçã e se você sentir que não está mole o suficiente, deixe-a descansar por um dia ou mais, e então enterre-a em seu jardim, quintal ou vaso de planta mantido dentro de casa.


sábado, 6 de julho de 2019

A PROSTITUIÇÃO SAGRADA DA MAIS ANTIGA CIVILIZAÇÃO


No alvorecer da civilização, há o fenômeno da prostituição sagrada.
Ou seja, a religião do sexo oferecida por prostitutas-sacerdotisas (hierodulas) que praticam dentro do recinto do templo.

Este tipo de prostituição também tem raízes claras no culto da Grande Mãe e, portanto, desenvolvido principalmente na Ásia Menor, na Pérsia, na Lídia, no Egito, sempre no contexto de um culto em homenagem a uma deusa feminina, muitas vezes chamada de Militta, que então, no Ocidente, se tornará Afrodite.
Os lugares mais famosos que recebem as prostitutas vestais são Corinto, Paphos e Erice, na Sicília. Muitas virgens são oferecidas ao templo como ... ex voto por mercadores ricos que querem favores da deusa.
Corinto, na época o maior porto da Grécia clássica, juntamente com centenas de trabalhadoras do setor que praticam a prostituição laica (a mais famosa delas foi Neera, que depois tornou-se cafetina e, finalmente, esposa do nobre ateniense Stefano), teve muito forte a prostituição templária, com numerosas servas de Afrodite prontas para celebrar ritos de amor com ricos patronos.
As crônicas desses fatos estão bem descritas nas obras de Heródoto e Estrabão. 


AS MULHERES DA HÉLADE ANTIGA

Como se sabe, na civilização grega clássica, os costumes sexuais eram muito permissivos e emancipados (mas a condição da mulher como esposa, privada da faculdade de participar da vida pública e relegada à cozinha e tecer telas como a pobre Penélope, não era de todo emancipada) exemplo antonomástico de esposa fiel até o amargo fim).
Como em outras civilizações antigas, mesmo no mundo grego a prostituição, tanto masculina quanto feminina, era amplamente praticada (muitos sujeitos eram escravos deportados e vendidos a detentores).
Tenha em mente que naqueles dias e até a Idade Média, a moral tinha pouco a ver com a prostituição, o que era impróprio porque não era abjeto, mas como um sinal de uma classe social ínfima e pobre.
A prostituição masculina não foi proibida por nenhuma lei.
A única consequência, para o jovem prostituto, era sofrer a atimia, ou a perda de privilégios reservados aos cidadãos atenienses (eles perderam o direito de participar da assembléia (ecclesias) e de falar em público (parrusia).
Um dos locais mais famosos onde jovens bonitos estavam disponíveis era o Monte Lycabettus, do lado de fora dos muros, como foi escrito pelo poeta Teopompo.
A prostituição feminina era governada por leis específicas promulgadas por Sólon, o pai da democracia ateniense no quinto século.
Foram estabelecidos bordéis (porneioi) onde praticavam as prostitutas de baixa liga (pornai) guardadas por detentores (pornoboscoi) que remetiam as taxas para os pornotelones, "responsáveis ​​pelos impostos sobre as prostitutas".
O preço básico de um serviço padrão foi estabelecido por Sólon em um obolo, a sexta parte de um dracma.
Mais acima havia os dançarinos e flautistas, os Aleutrids, contratados para um único simpósio ou alugados por mais tempo (a esta categoria pertencia Aspásia, amante de Péricles).
No topo da hierarquia vinham as hetairai (étere, literalmente "companheiras"), acompanhantes refinadas e cultas (a mais famosa Lais (ou Laide), Lamia, Fryné, Philinna, Taide, mulher de Alexandre o Grande, mencionado por Dante no final do 18º canto do Inferno).
Conforme relatado por Aristóteles em sua Constituição de Atenas, os policiais, o Astynomoi, foram delegados para supervisionar essas atividades e garantir que os preços cobrados não excedam os estabelecidos por tabelas específicas.
Para o pornai um obolo, para os aleutrídeos no máximo dois dracmas por noite, para a etére até uma mina (cem dracmas por dia).
Essa legislação estava perfeitamente alinhada com o espírito das leis suntuárias que visavam proteger os bens dos cidadãos dos perigos do desperdício e do luxo.
Em Atenas, ao contrário do que se pode supor, o distrito pecaminoso por excelência não era o Pireu, mas o Cerâmico, ao norte da cidade, o distrito dos oleiros.
As mulheres, nos cantos das ruas escuras, aproximam-se dos transeuntes dizendo-lhes "Venha comigo, tenho uma menina linda...".

AS MULHERES NOBRES DA ANTIGA ROMA E PROSTITUIÇÃO


Para os ricos, sempre há paraíso.

Ambas as matronas romanas, menos refinadas do que os simpósias gregas, apresentam matronas avançadas e mulheres de alto perfil. Fillide, Teia, Ida, Iustina, a mais famoso e, em seguida, a muito procurada dançarina de Gades (Cádiz), com sua inebriante música ibérica.

Há casos famosos de mulheres nobres envolvidas, com ou sem razão, em casos de serviços pagos ou em qualquer caso de comportamento muito lascivo e transgressivo.

Vamos começar com Giulia, a filha do austero Augustus, que era ousada e livre de tabus sexuais para participar de orgias e ter inúmeros amantes (veja o relatório de Seneca, Benefícios).
Ao imperador só restou exilar ela numa ilha remota, onde permaneceu por dezesseis anos, até sua morte.

Mas há também o caso menos conhecido de Clodia (A Lesbos de Catulo), irmã de Clodius pulcher, que, segundo Cícero, transformou os jardins de sua casa, nas margens do rio Tibre, em um verdadeiro bordel.
Mas talvez a fonte não seja confiável, porque Cícero era um inimigo amargo e naqueles dias a fofoca e a calúnia eram fortes.

Também devido aos eventos atribuídos a Valeria Messalina, esposa do imperador Cláudio, ele provavelmente exagerou em caluniar o que talvez fosse apenas uma mulher fogosa.

Juvenal, nas sátiras, nos diz que a noite ela saía do palácio para se prostituir em um lupanar com o nome de Licisca.
Altamente improvável.
O que é verdade é que se apaixonou loucamente por Caio Silio, o jovem mais belo de Roma, e por isso foi punida com a morte junto com seu amante. Atire a primeira pedra quem condena esta jovem e bela de vinte e três anos que não gostava de seu esposo, mais de cinquenta anos, baixo, manco e, além disso, gago.
Alma Vênus, deusa do amor invocada pelo grande Lucrécio, certamente acolheu a pobre Messalina em seus braços misericordiosos.

E no império final?
Apenas uma breve nota histórica: em seu "Corpus juris civilis", Justiniano tratou muito bem as prostitutas.

Além disso, não poderia ser de outra forma, uma vez que sua esposa Teodora em sua juventude, além de ser atriz e dançarina, também havia praticado essa profissão nobre.



O AMOR MERCENÁRIO NA ANTIGA ROMA


No mundo romano, a atividade de meretrício não era tão diferente daquela da Grécia antiga.

Além disso, como vários autores relatam, especialmente Plauto e Terence, no terceiro e segundo séculos em Roma, era moda Pergraecari, isto é, viver à grega, em contraste com a severa moralidade ditada pelo mos maiorum, o costume dos ancestrais.
Também aqui estão as infames prostitutas (lupae) que exerciam nos lupanari, os caminhantes noturnos que em Atenas eram chamados peripatéticos e em Roma noctilucae (vaga-lumes).
A meretriz da Suburra, do Velabro, do Foro, do Trastevere ou do Circo Massimo, que é o mais econômico mas também mais feio, é também chamado spurca (la zozza) ou scortum (o pellaccia), do qual deriva o atual termo escort.
Sua taxa varia de 2 a 8 assi (4 assi faziam um sesterzio).
Ela é obrigada a usar uma toga marrom, para identificar seu papel e se destacar das matronas ou boas moças que vestem togas brancas ornadas de ouro e/ou púrpura. 
Na época de Petronius elas também foram obrigadas a usar uma peruca vermelha (lembra a sacerdotisa de Priapus de Satyricon).

A principal razão pela qual as regras impunham roupas distintivas consistia no fato de que no mundo romano, ao contrário do grego, as mulheres não eram forçadas a viver no gineceu, mas podiam sair livremente na rua, nas casas e nas lojas.
Pontos comuns entre as duas civilizações são o absoluto descrédito e desprezo pelo lenoni (leni), o costume de alugar por um certo período as prostitutas mais refinadas (dançarinas e tocadoras de cítera e sambuca), a existência de templos dedicados a deusa do amor e as festas em sua honra.
Na capital foi erguida, apenas fora dos muros de Porta Collina, um templo dedicado a Vênus Ericina (Vênus de Erice, Santa Padroeira das prostitutas) as quais eram dedicadas as Florálias (festas noturnas que foram celebradas de 28 de abril a 3 de maio), em que as mais belas prostitutas romanas desfilavam, fazendo striptease.

Também em abril (mês de Vênus), os devotos da deusa do amor desfilaram, recitando mímicas, na festa da Afrodísia, uma alegre feira de sexo, de maneira nenhuma clandestina, que enfatizava as contradições de uma era em que, de um parte foi referida ao mos maiorum acima mencionado, a outra foi celebrada Acca Laurentia, mãe de Rômulo e Remo e protótipo da loba, no sentido de prostituta, romana.
De um lado, o impecável Catoni (o Censor e depois o sobrinho Uticense), de outro a prostituta Precia, esposa do político marianista Cetego, uma das mulheres mais respeitadas e poderosas do primeiro século. (Plutarco nos diz em Vida paralela).


Um dos destaques onde as asellae eram encontradas foram as tabernas (popinae ou thermopolia).

Aqui você come, bebe, joga dados ou taças, toma um banho e descansa e então espera a moça para subir ao seu quarto.
Algo que nem sempre acontece, como bem soube as próprias custas o pobre Horácio, influenciado por uma servente em uma pousada miserável de Benevento.

Alguns indícios também da imoralidade do Império.
Nos tempos imperiais, Roma é a cidade de Roma.
Uma metrópole superlotada e cosmopolita, onde vivem mais estrangeiros do que romanos, segundo o que nos dizem Juvenal e Sêneca.

Assim como está acontecendo hoje em nossas civilizações, em Roma, a extrema miséria coexiste com a riqueza e o luxo mais desenfreados.
Várias fomes passam fome de pessoas que já são vítimas de incêndios, epidemias e violência.
César Augusto atribui a eles um Prefeito de Annona para organizar a distribuição periódica do trigo em favor daquela "plebe frumentária".
A cidade parece a Calcutá dos anos 900, é suja, barulhenta, caótica, cheia de inválidos e mendigos até mesmo de tenra idade.
À noite, malfeitores, bêbados e prostitutas vagam por aí.
Quase todos escravos estrangeiros.

Há sírios, gregos, frígios.
Muitos exibem um brilhante cabelo louro "bretão" que adquirem com tintura ou peruca.

Na Suburra, há o Submemium, a faixa da escolta, uma sequência de favelas imundas, cuja entrada mal é encoberta por uma tenda furada para favorecer os voyeurs.

É o inferno de Roma, o abismo bem descrito no Satyricon de Fellini.

RENASCENÇA: CORTESÃS (PROSTITUTAS) ADMITIDAS NA CORTE PAPAL


Quem não conhece as formas Junônicas das mulheres de Rubens, Tiziano ou Carpaccio?
É assim que gostam das mulheres agora, loiras, celulíticas e "lattumate".
Este século é lembrado sobretudo pelas cortesãs.

As mais proeminentes cortesãs da época:

1) IMPERIA, chamada Farnesina por ter sido amante do cardeal Agostino Chigi por muito tempo;
2) FIAMMETTA, amante de Cesare Borgia;
3) VERONICA FRANCO, ótima poetisa, também amada por Henrique III da França;
4) ZUFFETTA, também conhecida como Angela Moro, assim chamada porque era filha de um policial (Zuffo).
Ele teve um relacionamento com o poeta veneziano Lorenzo Venier.
Para entender o clima e a vida atual dos palácios da época, pode-se ler "Os Seis Dias" de Pietro Aretino, "As Crônicas" de Matteo Bandello, a "História dos Trajes" de Fuchs ou, novamente, "As Filhas de Vênus ”, da historiadora austríaca Monica Kunzel, onde é descrita a vida das cortesãs cultas admitidas na corte papal.

Também esclarecedor é a série de desenhos das roupas das cortesãs desenhadas por Cesare Vecellio, irmão do mais famoso Ticiano.


Falando em corte papal, as "Call Girls" dos cardeais tiveram que entender filosofia, teologia, música e até ... Kamasutra. Foi encontrado um texto que detalha as 72 posições do amor.
As filhas de Vênus eram bem pagas: Caterina Sicula, por um pacote de noites de amor por assinatura, exigiu até dez escudos e um colar de ouro. Em uma carta, este monsenhor Ciccolini reclama muito com um colega ...

As cidades onde naqueles dias a profissão mais venerável era praticada eram Roma e Veneza. Mas mesmo Bolonha, Florença e Nápoles não estavam brincando. Já no início dos anos 400, em Florença, havia os "Oficiais da Honestidade", responsáveis ​​pela supervisão do mercado do sexo.

No final do mesmo século, o Papa Inocêncio VIII encomendou um recenseamento ad hoc: na cidade eterna resultaram em serviço  6800 prostitutas, a metade daquelas presentes em Veneza.
Também aqui estava ativo um corpo especial de vigilantes, nomeado pelo Conselho dos Dez, encarregado do controle das atividades de prostituição; em particular, os policiais verificaram que as alegres comadres não se aventuravam fora do "Castelletto", uma espécie de "distrito da luz vermelha" da época ...

Estes superintendentes, antecipando Arbore dos 500 anos, foram chamados de "Os Senhores da Noite" ...

As mulheres pobres também tiveram que cumprir algumas prescrições. Elas não podiam usar o véu, andar em carruagem aberta, exibir jóias de ouro ou sentar na igreja. Na ocasião da expansão do Arsenal, eles tiveram que pagar uma taxa única substancial ao governo da cidade.
Mesmo em Roma, tendo que proceder à reconstrução de uma ponte danificada pela enchente do Tibre, Paulo III, que era um Farnese e portanto um homem de negócios, impôs aos prestadores da ópera corpórea um "giulio" para cada performance...


CORTESÃS NA IDADE MÉDIA E O RENASCIMENTO

Mesmo nos chamados séculos cegos, obscurantistas e intolerantes, os bordéis continuaram a ser muito populares.
Como se sabe, a Idade Média foi um período histórico de contrastes sociais e costumes fortes e paradoxais. Paralelamente à cultura oficial, ao misticismo e às práticas religiosas, os costumes libertinos se desenvolveram baseados no mundanismo sacrílego, na indecência e nas surpreendentes orgias rituais de massa até mesmo celebradas nas Igrejas.
Até mesmo os Pais da Igreja, principalmente Agostinho e Tomás de Aquino, consideram a prostituição um mal necessário, na verdade um “remedium concupiscientiae”. Naqueles tempos, não é que houvesse uma alta consideração por mulheres, vistas apenas como mamíferos para acasalamento e reprodução, e por um longo tempo até mesmo suspeitas de não terem alma ...
Quanto à venda do corpo, isso é considerado um pecado mortal, mas um pecado contingente e recuperável, porque então há sempre o subterfúgio da redenção que anula todas as manchas e leva à graça de Deus.
Santa Pelagia e Santa Taide (Thais, a cortesã egípcia do século IV) são dois exemplos ilustres de arrependimento proveitoso, de "arrependimento ativo".

Um tratamento final antes de deixar os séculos "escuros". Em 1347, a rainha Giovanna de Nápoles construíra em Avignon um grande bordel para enfrentar a demanda dos milhares de peregrinos que foram até lá para ver o papa.
Esta cidade francesa foi a sede do papado por setenta anos, de 1305 a 1378.
Nesta cidade francesa deve ter permanecido uma forte tradição puttanesca, se é verdade, pois em 1907 Picasso pintou seu famoso óleo "Les demoiselles d ' Avignon ” inspirado precisamente por belas trabalhadoras de cassino.

VAGALUMES E BORDÉIS NOS ANOS 700 & 800


"Todas as manhãs, seja feia ou bonita, vou aos jardins do Palais Royal, sento-me num banco e observo as meninas que atraem os clientes sob as arcadas.
Enquanto isso, sigo meus pensamentos que vêm e vão como garotas: pensamentos são minhas prostitutas ".

Assim Denis Diderot em seu "La Neveu de Rameau".

Esta escrita bem conhecida simboliza todo o século das luzes.
Ainda permanecendo na França, é estritamente necessário citar o exemplo clássico de uma prostituta de alto nível.
Nos anos 1765-70, de fato, a peituda e muito jovem Marie Janne Bécu, mademoiselle de moral muito fácil, tornou-se a favorita do velho libertino, rei Luís XV, que a batizou de Condessa do Barry.
Enquanto isso, a prostituição "baixa" continua seu exercício esquálido em todo o mundo, com as habituais leis repressivas que não servem para refrear a grande oferta de sexo pago.
Na Nápoles borbônica, um verdadeiro Mignottown como Roma e Veneza, os vendedores de amor foram relegados ao Borgo di S. Antonio Abate, em 1796, mesmo isolados de um muro de alto perímetro, mas com resultados ruins.
Depois de todos o traje feminino era agora muito ... casual.
Ele escreve em um relatório ao rei Ferdinando, o príncipe de Belmonte: “As mulheres napolitanas não têm bons princípios. Elas são desalinhadas e empurram a galanteria ao ponto da devassidão ".
Naquela época, na cidade napolitana, havia cerca de dois mil profissionais.
Os bordéis proliferam e quase sempre "Au bord de l'aeau" (daí uma interpretação etimológica imaginativa deriva do termo bordel), em Nápoles como em Paris, em Londres ou em Amsterdã.

O século do Iluminismo se abre à transgressão, à libertinagem, à licenciosidade.
É, em suma, o período histórico da "Filosofia do boudoir", que vê a figura da mantida, da amante compartilhada, da dançarina que cede sua graça em troca não só de dinheiro, mas também de presentes e jantares em clubes. Em Veneza, durante o carnaval, as mulheres protegidas pela máscara clássica, se permitem um pouco de alegria sem nenhuma inibição.
Lembro-me que, do ponto de vista da produção artístico-literária, o '700, além de ser a época de Casanova e Don Giovanni, é o século dos poemas do veneziano Giorgio Baffo.
("Ghe quer tudo pela vida humana"
x é necessário, é verdade, a matrona
mas às vezes vol a prostituta ")


e do milanês Carlo Porta, dos romances erótico-pornográficos de Daniel De Foe, de John Cleland, de Rétif de la Bretonne, de Donatien De Sade ...

COCOTTES, BAILARINAS E MANTIDAS DOS ANOS 800 E DA BELLE EPOQUE



O século XIX deixou-nos dois estereótipos da prostituição: a "perigosa degenerada" e a "passiva vítima". À primeira categoria pertencem as infelizes caídas no abismo do mal. Eles pecam voluntariamente e, portanto, merecem a punição da lei. Para o proto nazista Cesare Lombroso ("A mulher delinqüente", 1893), as prostitutas foram congenitamente e biologicamente levadas a esses comportamentos desviantes.

Outros observadores menos racistas consideravam as prostitutas pobres vítimas do meio, da pobreza. Muitas eram garotas do campo, muitas vezes órfãs, inexperientes e analfabetas.

A legislação desenvolvida em 1800 sobre a prostituição consistia em três vertentes: regulação, abolição e proibição. 
O fundador da regulamentação moderna foi Napoleão Bonaparte, que em 1803 ordenou os primeiros exames de saúde, para registrar as atividades, para prescrever regulamentos detalhados para as casas de tolerância. 
Toda a Europa, incluindo a Inglaterra, foi inspirada pelas leis francesas sobre o assunto.
O primeiro regulamento sobre prostituição na Itália unificada foi em 1860, assinado por Cavour. 
Tolerância casas de 1ª, 2ª e 3ª classe foram estabelecidas, com taxas que variam de dois a cinco liras. 
A "polícia alfandegária", o registro de praticantes e o famoso "sifilocomo" também foram estabelecidos, os quais foram posteriormente substituídos pelos dispensários mais humanos durante o governo Crispi (na regulamentação de 1898, se prescreve, pela primeira vez, a obrigatoriedade das "persianas fechadas").
As doenças venéreas naqueles dias eram assustadoras em todo o mundo. 
Para dar dois exemplos, Franz Schubert contraiu uma sífilis grave que o levou aos apenas vinte e oito anos.

Rossini, mais afortunado, que, frequentando as alegres mulheres de Bolonha, sofreu de uma gonorréia tenaz por longos anos. 
Literatura, pintura, ópera, transbordando de cocottes, favoritos, mantidos, acompanhantes de alta classe.

A Nana por Emile Zola (personagem inspirada por Madame Valdesse de la Bigné), a Violetta di Puccini, a Lulu da Vedekind, a Loba, de Verga, as meninas alegres de Toulouse Lautrec, de Degas, de Manet (Olympia, pintada representando a famosa modelo Victorine).

La Bella Époque, período histórico que vai de 1880 a 1914, foi o paraíso do entretenimento desinibido e desenfreado. 
Iluminando os cartazes vintage desenhados por Lautrec, Chere e, no início dos anos 1900, pelo grande Mucha: modelos fáceis, dançarinas de cancan, cantoras de cabaré, aventureiras, vedetes do Moulin Rouge, o divã do mundo, e do Folies Bergère, mantidas de alto nível. 
A mais importante da última categoria (a bela Otero, Emma Hamilton, Jane Avril e Louise Weber, chamado "a goulue" (a gulosa), não viveu num modesto pied a terre, mas em luxuosos apartamentos onde a madame recebia amigos, convidados para jantares, recepções, bailes e mesas de chamin de fer (basta lembrar a festa no salão de Violetta Valery, a traviata ...).

Lantejoulas, paetês, pequenos copos de absinto, champanhe, as damas do Maxim eram o símbolo daquela era frívola e feliz que, sem saber, escorregou para a tragédia da Primeira Guerra Mundial.

TRABALHANDO COM OS DEUSES


"Quando se escuta a música dos Velhos Deuses, é impossível não dançar...Mais uma vez, dançamos com alegria, para saudar cada precioso ano e dia ..."

Há literalmente milhares de divindades diferentes no Universo, e quais você escolhe para honrar, muitas vezes dependem significativamente do panteão que seu caminho espiritual segue. No entanto, muitos neo-pagãos e wiccanos se descrevem como ecléticos, o que significa que eles podem honrar um deus de uma tradição ao lado de uma deusa de outra. Em alguns casos, podemos optar por pedir a uma divindade assistência em um trabalho mágico ou na resolução de problemas . Independentemente disso, em algum momento, você vai ter que se sentar e resolver todos eles. Se você não tem uma tradição escrita específica, então como você sabe quais deuses chamar?

Uma boa maneira de ver isso é descobrir qual divindade do seu panteão estaria interessada em seu propósito. Em outras palavras, que deuses podem ter tempo para investigar sua situação? É aqui que o conceito de adoração apropriada é útil - se você não puder dedicar um tempo para conhecer as divindades do seu caminho, provavelmente não deveria pedir favores. Então, primeiro, descubra o seu objetivo. Você está trabalhando algo referente ao lar, vida doméstica? Então não chame alguma divindade de poder masculino. E se você estiver comemorando o final de uma árdua estação e a morte da Terra? Então você não deveria estar oferecendo leite e flores a uma deusa da primavera.

Considere seu propósito com cuidado, antes de fazer oferendas ou orações a um(a) deus(a) em particular.

A seguir, um pensamento muito coerente da inesquecível Elke Maravilha acerca dos deuses:

"Tenho muitos deuses, sou politeísta. Tem uma frase do Álvaro de Campos (Fernando Pessoa) que eu acho que foi feita pra mim:   "Há em cada canto de minha alma um altar a um deus diferente". Eu vejo que as pessoas tem uma ideia muito de gente sobre Deus. “Deus é fiel”. Fiel? Fiel é um adjetivo que fizeram pra gente, Deus não cabe em um adjetivo que fizeram pra gente. “Deus é bom”. Não cabe, não é. Deus é tsunami. Deus é geleira despencando, deus é tempestade de neve, de areia. As religiões nos atrapalharam muito. E a floresta, que é nossa irmã? E a pedra, que é nossa irmã? E o cavalo? E o rato? E o vírus da Aids? E o tubarão? São todos nossos irmãos. Então na realidade o que nós fizemos? Botamos um monte de coisa pro homem fazer e esquecemos do tempo em que a terra era sagrada, do tempo em que a floresta era sagrada. Você pedia licença para tirar uma folha, nos tempos em que o mar era sagrado - para os gregos era Poseidon, para os romanos Netuno, para os africanos Iemanjá - você não poluía o mar, né? No tempo em que o raio era sagrado - para os africanos Iansã, o trovão, Xangô, na hora em que eles se encontram tem a trepada do céu com a terra, e aí tem o orgasmo que é chuva e a terra germina. Isso é sagrado. Agora nós… no sábado não pode fazer isso, porque segunda não sei o quê, meu deus do céu! Esquecemos a mãe natureza! E essa profanação, gente?".

Embora essa lista não abranja todos os deuses e seus domínios, pode ser útil para você ter uma ideia de quem está por aí e de que tipo de coisas eles podem ajudá-lo:



Artesanato

Para assistência relacionada a habilidades, artesanato ou trabalhos manuais, chame o deus celta ferreiro Lugh, que além de ser um  ferreiro talentoso, é conhecido como um deus de muitas habilidades. Muitos outros panteões também têm forjas e ferreiros, incluindo o grego Hefesto, o romano Vulcano. Nem todo artesanato envolve uma bigorna; deusas como Brighid, Hestia e Vesta estão associadas à criatividade doméstica.


Caos

Quando se trata de questões de discórdia e de perturbar o equilíbrio das coisas, algumas pessoas optam por trabalhar com Loki, o deus brincalhão nórdico. No entanto, é recomendado que você não faça isso, a menos que seja um devoto de Loki em primeiro lugar - você pode acabar recebendo mais do que esperava. Outros deuses trapaceiros incluem Anansi da mitologia Ashanti, o afro-cubano Xangô, e a grega Eris.

Destruição

Se você está fazendo um trabalho relacionado à destruição, a deusa celta da guerra, Morrighan, pode ajudá-lo, mas não brinque com ela. Uma aposta mais segura pode ser trabalhar com Demeter, a Mãe Escura da época de colheita. Shiva é conhecido como um destruidor na espiritualidade hindu, como o é Kali. A egípcia Sekhmet, em seu papel de deusa guerreira , também está associada à destruição.

Colheita de outono

Quando você celebra a colheita do outono, você pode querer reservar um tempo para homenagear Herne, o deus da caça selvagem, ou Osíris, que está freqüentemente ligado aos grãos e à colheita. Deméter e sua filha, Perséfone, estão tipicamente conectadas com a parte minguante do ano. Pomona está associada com pomares de frutas e a abundância de árvores no outono. Há também vários outros deuses da colheita e deuses da videira que podem estar interessados ​​no que você está fazendo.

Energia Feminina, Maternidade e Fertilidade

Para trabalhos relacionados com a lua, a energia lunar ou o sagrado feminino, considere a possibilidade de invocar Ártemis, Luna-Selene ou Vênus. Isis é uma deusa mãe em grande escala, e Juno cuida das mulheres em trabalho de parto.

Fertilidade

Considere Cernunnos, o cervo selvagem da floresta, ou Freya, deusa do poder sexual e da energia. Se você seguir um caminho baseado em Roma, tente honrar Bona Dea. Há uma série de outros deuses da fertilidade por aí, cada um com seu próprio domínio específico.

Casamento, amor e luxúria

Brighid é protetora do lar e Juno e Vesta são padroeiras do casamento. Frigga era a esposa do todo-poderoso Odin e era considerada uma deusa da fertilidade e do casamento dentro do  panteão nórdico. Hathor, esposa de Ra, deus do sol, é conhecida na mitologia egípcia como a padroeira das esposas. Afrodite tem sido associada com amor e beleza, e assim tem sua contraparte, Vênus. Da mesma forma, Eros e Cupido são considerados representativos da luxúria masculina. Príapo é um deus da sexualidade crua, incluindo a violência sexual.

Magia

Ísis, deusa mãe do Egito, é freqüentemente evocada para trabalhos mágicos, assim como Hécate, uma deusa da feitiçaria.

Energia Masculina

Cernunnos é um forte símbolo de energia e poder masculinos, assim como Herne, deus da caça. Odin e Thor , ambos deuses nórdicos, são conhecidos como poderosos deuses masculinos.

Profecia e Adivinhação

Brighid é uma deusa da profecia, assim como Cerridwen, com seu caldeirão de conhecimento. Janus, o deus de duas faces, vê o passado e o futuro.

Submundo

Por causa de suas associações de colheita, Osiris é freqüentemente conectado com o submundo. Anúbis é aquele que decide se o falecido é digno de entrar no reino dos mortos. Para os antigos gregos, Hades não conseguia passar muito tempo com aqueles que ainda vivem e se concentrava em aumentar os níveis da população do submundo sempre que podia. Embora ele seja o governante dos mortos, é importante distinguir que Hades não é o deus da morte - esse título na verdade pertence ao  deus Thanatos. O nórdico Hel é frequentemente representado com seus ossos do lado de fora do corpo, e não do lado de dentro. 

Guerra e Conflito

Morrighan não é apenas uma deusa da guerra, mas também de soberania e lealdade. Atena protege os guerreiros e transmite-os sabedoria. Freya e Thor guiam os combatentes na batalha.

Sabedoria

Thoth era o deus egípcio da sabedoria, e Atena e Odin também podem ser chamados, dependendo do seu propósito.

Sazonal

Há várias divindades associadas aos vários tempos da Roda do Ano, incluindo o Solstício de Inverno, o final do Inverno, o Equinócio da Primavera e o Solstício de Verão.

32 DEUSES QUEER QUE GOVERNARAM O MUNDO ANTIGO


As pessoas têm adorado deuses e divindades queer por milênios. Os mortais ao longo da história olhavam para os deuses em busca de orientação, amor e aceitação, independentemente da sexualidade. A seguir, 32 imortais que tinham relacionamentos do mesmo sexo. 


Embora a tolerância seja frequentemente apresentada como um sinal do avanço da civilização, uma leitura da mitologia grega revela uma maior aceitação da homossexualidade na Atenas antiga do que se pode gabar nas religiões do mundo de hoje. Esses deuses e semideuses gregos LGBT provam que a cultura gay não é uma invenção moderna. 

1. Aquiles


O herói grego Aquiles era invulnerável, com exceção de seu famoso salto fraco, mas um escudeiro masculino rompeu as defesas românticas do guerreiro. Enquanto Homero nunca declara explicitamente um relacionamento gay entre Aquiles e Pátroclo, muitos estudiosos lêem uma conexão romântica entre os dois, já que apenas Pátroclo atraiu um lado compassivo para o famoso guerreiro arrogante. A morte de Pátroclo pelas mãos do príncipe troiano Heitor enfureceu Aquiles, matando Heitor e arrastando seu corpo ao redor de Tróia. Outros mitos também revelam que Aquiles ficou impressionado com a beleza de Troilo, um príncipe troiano. 

2. Zeus


Enquanto um famoso namorador que gerou incontáveis ​​semideuses por toda garota camponesa que precisava de uma explicação para seus pais, Zeus escolheu a famosa mortal Ganymede para servir como seu copeiro no Monte Olimpo. O relacionamento forneceu a base do costume da paiderastia, a prática de homens gregos na época mantendo relações eróticas com garotos adolescentes ao lado.

3. Narciso


Uma figura conhecida principalmente por sua obsessiva vaidade, esse filho de ninfa e um deus do rio passaria seus últimos dias contemplando seu próprio reflexo, mas o primeiro homem por quem demonstrou afeto não era ele mesmo. Um mito traçado em sua origem para a região da Beócia menciona uma relação entre Narciso e o ferido Ameinias, de quem Narciso acabaria se cansando antes de lhe enviar uma espada como um beijo. Ameinias, desesperadamente deprimido com a rejeição, se matou. 

4. Apolo


O deus do sol, um dos mais importantes em toda a literatura, também era bastante libertino. Além de flertes com numerosas ninfas, Apolo também era amante do príncipe macedônio Hyakinthos, que morreu pegando um disco jogado, depois virou o deus para a flor de jacinto. O Pseudo-Apolodoro também disse que Apolo estava com o cantor trácio Thamyris na primeira relação homem-homem da história. E para aqueles que pensam que as núpcias do mesmo sexo são uma invenção do século 21, Apolo também estava em um relacionamento com Hymen, o deus do casamento.

5. Crisipo


Eurípedes escreveu que este herói divino do Peloponeso estava a caminho de competir nos Jogos de Nemean, quando seu tutor de Lobo, Laius, fugiu com ele e o estuprou. O incidente provocou uma maldição sobre a cidade de Tebas.

6. Hermes


Dizia-se que o mensageiro dos deuses com salto de asas, em múltiplos mitos, tinha amantes do sexo masculino. Em uma variação do mito de Hyacinth, foi Crocus, amante de Hermes, que foi morto por um disco lançado por um deus antes de ser transformado em uma flor. Alguns mitos sugerem uma relação romântica entre Hermes e o herói Perseu. E enquanto algumas histórias listam Daphnis, o inventor da poesia pastoral, como o filho de Hermes, outras fontes afirmam que ele é o amante favorito do deus da velocidade. 

7. Pã


Naturalmente, muitos textos mitológicos e obras de arte conectam Daphnis ao sátiro Pan, deus da música. Pan frequentemente era retratado em escultura perseguindo mulheres e homens ao redor com seu pênis sempre ereto e escroto superdimensionado. Meio homem. Meia cabra. Bissexual. Tamanho queen. 

8. Dionísio


Mais conhecido como o deus grego do vinho, Dioniso era também o deus das pessoas intersexuais e transexuais. Os amantes masculinos do deus incluíam o sátiro Ampelos e o famoso Adonis. Ele também fez uma viagem ao Hades e foi guiado pelo pastor Prosymnus, que liderou o caminho em troca da chance de fazer amor com o deus do partido. Quando Prosimno morreu antes que o acordo fosse consumado, o deus criou um falo de madeira para cumprir a promessa ritualmente, de acordo com pesquisas de vários historiadores cristãos, incluindo Hyginus e Arnobius.

9. Heracles


O famoso herói teve um número de companheiros masculinos através de suas muitas provações. Entre eles: Abderos, que manteve as éguas de Diomedes para Heracles mas foi comido pelas bestas; Hylas, o companheiro de Heracles quando ele navegou no Argo, que acabou sendo sequestrado por ninfas na Mísia; e Iolaus, que ajuda a cauterizar os pescoços da hidra quando Heracles cortou as cabeças da fera. De fato, o relacionamento com Iolaus foi consagrado em Tebas, onde casais do sexo masculino do dia poderiam ser encontrados "trocando votos e promessas com seus amados em seu túmulo".

10. Poseidon


De acordo com a Primeira Olimpíada de Pindar, Pelops, o rei de Pisa, compartilhou os “doces presentes de Afrodite” com o próprio deus do oceano. Pelops por um tempo foi levado ao Olimpo por Poseidon e treinado para dirigir a carruagem divina.

11. Orfeu


O lendário poeta e músico pode ser mais conhecido pela história de sua jornada ao submundo para recuperar sua esposa, Eurydice; ele não conseguiu fazê-lo quando sucumbiu à tentação e olhou para ela antes que ambos voltassem ao mundo dos vivos. De acordo com Ovídio, ele nunca levou outra amante depois disso - mas amava outros rapazes da Trácia. Desprezadas, as mulheres ciconianas acabariam destruindo Orfeu durante uma orgia báquica. 

12. Hermafrodito


Talvez a mais antiga referência literária a uma pessoa intersexo concerne a este filho de Hermes e a deusa do amor Afrodite que, quando jovem, encontrou a ninfa Salmacis, que tentou seduzir a juventude e pediu aos deuses que suas formas permanecessem permanentemente unidas. A criatura de ambos os sexos era freqüentemente retratada na arte clássica como uma figura com seios e forma femininos, mas com genitália masculina. 

13. Callisto


Esse seguidora ninfa de Ártemis prometeu permanecer virgem  e não poderia ser tentada nem mesmo por Zeus, pelo menos na forma masculina. Mas quando Zeus se disfarçou de Artemis, ela foi atraída para o abraço da deusa. Hesíodo escreveu que depois que este encontro foi descoberto, Callisto foi transformada em um urso antes de ela dar à luz ao filho Arcas. Callisto e Arcas foram posteriormente colocados nas estrelas como as constelações Ursa Major e Ursa Minor. 

14. Ártemis


Irmã gêmea de Apolo, a deusa era, por diferentes relatos, uma virgem quase assexuada ou uma lésbica com muitos amantes de ninfas, incluindo Cirene, Atalanta e Anícia, bem como a deusa da lua Dictynna. Por alguns relatos, ela era amante de Callisto antes que a ninfa fosse estuprada por Zeus. Os devotos lésbicos e gays a adoravam como Artemis Orthia, e o porto lésbico Pamphilia se referia à deusa em hino como Artemis Pergaea. 

15. Teiresias


O profeta cego de Apolo era mais famoso no mito grego por ter se transformado de homem em mulher por sete anos. Durante seus anos femininos, Teiresias tornou-se sacerdotisa de Hera, casou-se e até teve filhos, segundo Hesíodo. Chame-o de pessoa transexual original da mitologia. Depois que os deuses o mudaram de volta, Zeus perguntou quem gostava mais de sexo, homens ou mulheres. Teiresias revelou que as senhoras tinham aproximadamente 10 vezes mais do que os rapazes. Relatar isso lhe valeu a cegueira de Hera.

16. Atena


A deusa da sabedoria e patrona de Atenas era virgem em quase todos os relatos mitológicos, mas expressava uma atração romântica à donzela ática Myrmex. No entanto, isso acabou mal quando Myrmex fingiu ter inventado o arado, uma das criações de Athena, e Atena transformou a garota em formiga.

17. Afrodite


Enquanto a deusa do amor não é identificada proeminentemente como lésbica, o poeta grego Sappho (como em sapphic) de Lesbos (sim, como em lésbicas) contou muitos contos homoeróticos e nomeou Afrodite como a maior patrona e aliada de lésbicas e homossexuais dentro da Panteão grego dos deuses. 

18. Eros

Enquanto os mitos mais conhecidos de Eros descrevem o filho de Afrodite como um deus da fertilidade - a versão que provou ser inspirada no popular deus romano Cupido -, os mitos gregos retrataram Eros como um dos vários erotes alados, e aquele considerado como um protetor de cultura homossexual.

19. Isis


A deusa egípcia, também cultuada pelos gregos, é conhecida por resolver uma questão de identidade de gênero de outrora. Iphis nasceu do sexo feminino, mas criou o homem por sua mãe, que escondia a verdade porque o marido queria um herdeiro do sexo masculino. Em última análise, Iphis se apaixonou por Ianthe, uma mulher, e foi prometida a ela. Antes do casamento, Iphis orou no Templo de Isis por uma solução, e voila! ela se tornou ele. Este pode ter sido um final heterossexual, mas a história de amor estava repleta de temas LGBT. 

20. Seth


O deus da tempestade associado a muitos desastres naturais, Seth estava entre as figuras mais coloridas do panteão egípcio. Seth, enquanto casado com sua irmã Nephthys, é retratado se envolvendo em atividades sexuais com outras divindades do sexo masculino, como Horus. Seth também é descrito como tendo testículos impotentes e nunca teve um filho. Isso pode não ser um sinal de grande tolerância na cultura; Seth foi lançado sob uma luz terrivelmente negativa em muitas histórias. E enquanto seus filhos Osiris e Isis representam a vida, ele representa o deserto. Isso pode indicar um certo sentimento negativo sobre a identidade gay. Mas muitas histórias mostram que enquanto Seth poderia ser chamado de uma figura vilã, sua homossexualidade não foi o que o fez assim.

21. Horus


Muitos contos sobre Seth se concentram em sua inveja de seu sobrinho Hórus, filho de Isis e Orisis. Horus é estuprado ou seduzido em um encontro sexual. Seth pretende envergonhar Hórus mostrando aos outros que Hórus era o parceiro receptivo no ato. Mas Hórus tem a vantagem, porque secretamente capturou o sêmen de Seth, depois fez com que sua mãe, Isis, o devolvesse para Seth em sua alface. Quando o sêmen é chamado por Seth na tentativa de humilhar Hórus, ele vem de Seth. Curiosamente, o conto mostra que a antiga cultura egípcia não desprezava a homossexualidade - algo heróico que Hórus ocupava em si mesmo - por mais que se sentisse subjugado em baixa estima.

22. Antinous


Esta figura da ressurreição mantém laços com as antigas culturas egípcia, grega e romana. Antinous foi uma figura histórica real e o companheiro masculino do imperador romano Adriano. O casal faria viagens pelo Mediterrâneo. E  em uma viagem Antinous se afogou no Nilo no mesmo dia em que os egípcios comemoraram a morte de Osíris. Profundamente afetado pela morte de sua amante, Adriano encorajou  a deificação de Antínous e cultos surgiram em torno do Mediterrâneo, honrando-o. Em alguns relatos, Antinous se levantou do Nilo após sua morte e foi reverenciado como uma forma de Osíris renascer. De fato, o deus e o culto romano que o seguiram ainda têm devotos hoje.

23. Atum

Na história da criação dos deuses egípcios, a primeira divindade, Atum, era masculina e feminina, segundo estudos do  pesquisador Mark Burstman . O ancestral de todos os dois descendentes autoproduzidos, Shu e Tefnut, através de um espirro ou de seu próprio sêmen, e não foi por algumas gerações que os deuses arquetípicos masculinos e femininos de Ísis e Osíris nasceram.

24. Nephthys


Embora existam menos histórias na história e na mitologia egípcias sobre a homossexualidade feminina do que masculina, muitos consideraram a deusa Nephthys como lésbica. Irmã e companheira constante de Ísis, casou-se com o irmão Seth, mas não lhe deu filhos. Estudiosos  debateram  se as histórias de Nephthys, que tiveram um filho de Osíris, mostram que a cultura tinha mais valor para as lésbicas do que os homens gays, porque elas ainda podiam ser férteis apesar de sua orientação sexual. Então, novamente, outros  expressam ceticismo  sobre seu lesbianismo.

25. Isis


Ísis estava entre as poucas deusas adoradas pelos egípcios  e seus vizinhos do Mediterrâneo na Grécia . A deusa-mãe e protetora das crianças, ela também se importava com os oprimidos da sociedade, o que pode ser o motivo pelo qual os padres gays do antigo Egito adoravam a divindade. Em um conto documentado em Isiopolis, Isis apareceu em um sonho acompanhado por uma comitiva egípcia para acalmar a grávida Telethusa, que temia que ela entregasse uma menina contra a vontade do marido. Ísis disse à mãe para carregar a criança, Iphis, que nasceu menina, mas cresceu quando era menino. Mais tarde na vida, Iphis pediu a Isis que mudasse seu gênero para masculino, uma antiga afirmação de gênero concedida por meios divinos.

26. Ra / Rat

Enquanto o deus do sol Rá, na maioria dos relatos mitológicos, era considerado o pai dos deuses principais,  Sir Ernest Alfred Wallis Budge escreveu  sobre indicações claras de uma natureza de duplo gênero para a divindade. Já na quinta dinastia, Budge escreveu sobre a mulher Rat, que era considerada a mãe dos deuses.

27. Niankhkhnum e Khnumhotep


A evidência mais clara de que a bissexualidade era aceitável no antigo Egito pode ser a tumba de Niankhkhnum e Khnumhotep, dois homens colocados em repouso na necrópole de Saqqara. Os hieróglifos indicam  que os homens eram casados ​​com filhos, mas também os mostravam num abraço íntimo. Os dois homens aparentemente trabalhavam como supervisores para manicures no palácio do rei Nuiserre. Há algum debate acadêmico sobre se os homens eram irmãos, mas praticamente todas as representações do casal mostram um compromisso que parece muito mais do que fraternal.

28. Hatshepsut


A primeira figura transgênero documentada na história pode ter sido o faraó egípcio Hatshepsut. Ao contrário de outras governantes egípcias, Hatshepsut sempre foi retratada na arte antiga usando roupas masculinas, e frequentemente era atraída por um corpo masculino. Seu descendente Thutmose III tentaria mais tarde erradicar quase toda referência histórica a ela.

29. Neferkare e Sasenet


O rei egípcio Neferkare, que  muitos estudiosos acreditam que se tornou o faraó Pepi II , faria visitas notáveis ​​à meia-noite de seu general favorito, Sasenet, de acordo com contos da época do Império do Meio. De acordo com os estudiosos alemães Gunter Burkard e Heinz Thissen, alguns textos antigos afirmam que Neferkare faria ao líder militar "o que sua majestade desejava", uma frase que eles interpretam como uma clara insinuação de congresso sexual.

30. Hapi


Hapi, o deus do Nilo, é representado nos hieróglifos como uma pessoa intersexual com uma barba e seios falsos cerimoniais. Embora geralmente referido como macho, o deus também foi considerado um símbolo de fertilidade. De acordo com o livro Homossexual Desire e Richard Middle Literature, de Richard Parkinson  ,  a divindade foi retratada para sugerir o poder reprodutivo masculino e feminino.

31. Wadj-Wer

Outro deus masculino amplamente associado à fertilidade foi Wadj-Wer, uma divindade retratada em um local da pirâmide em Abusir. Às vezes  referido como "deus grávido",  Wadj-Wer mantinha o mesmo tipo de estação que os deuses fluviais na mitologia grega, representando o Mar Mediterrâneo em alguns relatos ou rios e lagoas do norte do Delta do Nilo em outros. Uma associação com a água parece ser a maior característica distintiva que separa a iconografia de Wadj-Wer da de Hapi.

32. Shai / Renenutet


O deus egípcio do destino Shai às vezes era representado na forma masculina, e outras vezes apresentado como o Shait feminino. Relacionado tanto ao nascimento no mundo quanto ao renascimento na vida após a morte, Shai nasceu com cada indivíduo, constantemente  começando a vida de novo, mas também um deus imortal , de acordo com a antiga crença egípcia.